quarta-feira, 29 de março de 2017

Entendendo algumas diferenças entre o trabalho do Psiquiatra e do Psicólogo!



Existe uma dúvida, muito comum, quando o assunto é a atuação dos Psicólogos e Psiquiatras.
Ambos se ocupam da recuperação e/ou da manutenção da "saúde mental" das pessoas que os procuram. No entanto, são notáveis as diferenças entre suas intervenções profissionais.

A primeira diferença é que a formação do Psiquiatra é em Medicina. Então, todo Psiquiatra é médico, especializado na identificação, diagnóstico e tratamento medicamentoso de desordens psíquicas. Este profissional tem seu foco de atuação na compreensão da desordem psíquica que a pessoa tem apresentado em sua vida. A partir daí, se considerar necessário, prescreve adequadamente algum medicamento com o objetivo de equilibrar processos fisiológicos (físicos, no sistema nervoso) para a recuperação das "funções cerebrais" que se encontram prejudicadas. As sessões com Psiquiatras geralmente são mensais - para ajuste da medicação prescrita e acompanhamento do quadro. Os tratamentos são mais voltados para a redução e estabilização dos sintomas em curto prazo. Quando há a estabilização dos sintomas, os encontros com o médico se tornam menos frequentes.

O Psicólogo não tem sua atuação pautada nos diagnósticos médicos, interessando-se conhecer e intervir nas possíveis origens dos sintomas que a pessoa apresenta e que influenciam negativamente em sua vida social, profissional e prática na maioria dos casos. Este profissional tem sua formação acadêmica no curso de Psicologia e possíveis especializações ou aprimoramentos (pós-graduações) em áreas específicas da Psicologia. O Psicólogo está habilitado a intervir positivamente e eficientemente em qualquer queixa que traz sofrimento à vida da pessoa que o procura. Para isso, utiliza-se de diversas técnicas profissionais, como: observação, entrevistas verbais, análises de informações obtidas em processo de avaliação, ludoterapia (utilizando-se de brinquedos e brincadeiras com o público infantil), intervenções em psicoterapia, técnicas corporais e de respiração, entre outras. As sessões psicológicas são mais frequentes do que as psiquiátricas, sendo semanais; podendo muitas vezes existir a necessidade de mais de uma sessão por semana, a depender da gravidade do caso. Também existe o objetivo da redução dos sintomas. Entretanto, há objetivo da melhora global da qualidade de vida da pessoa, autoconhecimento, maior satisfação social, no trabalho, nas relações amorosas e atividades cotidianas.

Embora existam todas estas diferenças, em muitos casos, é necessário que o trabalho do Psiquiatra e do Psicólogo seja complementar. Ou seja, é necessário que trabalhem em conjunto para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar da pessoa que necessita de atenção e acompanhamento psíquico. Não há dúvida que este trabalho em conjunto seja recomendável em casos mais graves, ou de pessoas que inspiram maiores cuidados em relação à sua saúde.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Questionamentos x Espiritualidade

Perguntas e dúvidas pouco contribuem na compreensão de vivências espirituais – ou conexão com o Divino. Aquele que alcançou algum contato com a experiência espiritual, de repente, se percebe livre da racionalidade exagerada, que, por fim, culmina em incredulidade. Talvez acreditar não seja o fator fundamental e determinante, mas sim, desfazer-se da prepotência que induz a considerar que podemos controlar tudo, inclusive a nós mesmos. Se o poder do controle absoluto fosse realmente propriedade do ser humano, haveria tanto desequilíbrio? Se assim fosse, o ser humano, em sua “posição privilegiada e superior de ser racional e inteligente”, erradicaria com êxito toda e qualquer forma de sofrimento existente, o que não acontece de fato. Assim, a abertura à contemplação, como disposição autêntica, nos permite testemunhar tudo o que excede o limite físico e intencional, podendo favorecer o conhecimento e a compreensão do, até então, Desconhecido. Aos interessados pela busca desse tipo de experiência, parece que a observação atenta tende a trazer mais benefícios do que a criação de inumeráveis questionamentos.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Palavra Viva

As palavras são muito importantes. Expressam o que há de mais íntimo em cada ser. Por vezes somos traídos por elas e impedidos de comunicar conscientemente o que queremos transmitir. Uma única frase proferida pode conter os mais variados sentidos. E só o que convém é compreendido. Há um consenso implícito em nossas relações, no qual os sentidos possíveis da comunicação verbal são drasticamente reduzidos. É um fenômeno que possibilita um relacionamento mais civilizado entre as pessoas. Trata-se do que Fábio Herrmann, importante psicanalista, chamou de “redução consensual dos sentidos do discurso”. Não é por acaso que se pode facilmente ouvir a seguinte frase em qualquer discussão: “Não foi isso que eu quis dizer. Você não está me entendendo?” A palavra é o principal veículo das motivações e interesses inconscientes.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Você, o Sol e o Mar.

O Sol deixa de brilhar
Quando você fica triste.
Chega a secar a água do mar
Quando você desiste.


Hoje o sol vai iluminar
Os contornos do seu sorriso.
A água do mar vai completar
A bela imagem do paraíso.